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- Vinho Biológico, são servidos?
Vamos confessar-vos uma coisinha: a equipa do Mercado Orgânico adora vinho e adora mais ainda reunir-se à mesa com os amigos e desfrutar de conversas regadas com bons sabores. 🥂 Nisto de "hoje provamos este vinho" e "levamos este vinho novo para o jantar?", os vinhos biológicos estão cada vez mais presentes na nossa mesa. E por aí? Já se serve vinho bio? Ah, estas novas tipologias podem ser confundidas: vinhos naturais, vinhos biodinâmicos ou vinhos vegan, e não são, necessariamente, a mesma coisa... embora possam estar na mesma prateleira. E por isso vamos decantar estes conceitos e servir um por um. 😜 Vinhos Naturais Produzidos a partir de vinhas sem herbicidas ou pesticidas (vinhas biológicas) e respeitando o terreno com espaço para o descanso necessário. Depois disto a fermentação é totalmente orgânica e, portanto, sem adição de leveduras e sulfitos quase que nem os vemos. No fundo, um vinho quase puro e delicioso. Vinhos Biológicos Também conhecidos como orgânicos e muito parecidos aos primeiros até chegarem à adega onde já podem levar leveduras ou outros produtos indicados para os vinhos biológicos. Vinhos Biodinâmicos Estes achamos incríveis no modo de produção onde respeitam todos os processos biológicos já falados mas com a adenda de respeitarem o calendário lunar e preparações totalmente naturais com base em plantas e adubos 100% naturais. Estes vinhos respeitam a parte mais espiritual da natureza, olhando para a vinha como uma comunidade e ecossistema a ser valorizado. Vinhos Vegan Quase que deixávamos esta para vocês adivinharem, são vinhos que podem ou não vir de castas biológicas mas cujo principal foco é que absolutamente nada no seu processo contenham produtos de origem animal, seja na fermentação, limpeza do mosto, ou até mesmo no seu processo de poda. No que toca aos vinhos biológicos é preciso ter em atenção que a terra precisa de estar completamente limpa, sem vestígios de produtos não biológicos para evitar contaminação. Por isso, são vinhos pouco comuns, mas estamos com esperança de ver isso mudar. Conheciam estas novas variedades de vinho? Se não conheciam, temos um copo meio cheio - sempre a pensar positivo - à vossa espera no Mercado. 🍷 Da vossa Esperança,
- 2ª sem carne | Sopa de Feijão
Tempo: 30 minutos | Doses: 4 Os dias frios chegaram para ficar e nada melhor do que uma sopa para nos aconchegar. Hoje trago-vos uma receita tradicional, aquela sopa que a minha avó fazia e que eu ainda hoje adoro. Para mim, continua a saber a casa, mesmo que leve feijão e couves. Mas o paladar é assim. Ingredientes: 200 grs de feijão vermelho (já cozido) 1 cebola 2 dentes de alho 3 cenouras 5 folhas de couve 1 couve-flor 1 c. chá de azeite Sal a gosto Modo de preparação: A minha avó começava por descascar todos os vegetais – a cebola, o alho e a cenoura – e colocava num grande recipiente já cortados, juntamente com a couve-flor. Ah, e deixava um pouco de feijão para acrescentar no final, tal como a couve. Depois colocava tudo junto, com o feijão e cobria com água a cozinhar em lume médio. Quando começava a ferver deixava mais 15 a 20 minutos. Temperava com sal a gosto e triturava até ter um creme delicioso. No final, acrescentava o restante feijão e a couve e deixava cozinhar por mais uns cinco minutos. Depois era deliciar-nos nos almoços de domingo. Receita adaptada de Made by Choices.
- Happy Hours do Mercado Orgânico
Ei! Tanto nos pediram que não resistimos a organizar uma série de Happy Hours (sim, vão ser momentos divertidos!) em torno da nossa proposta de Lifestyle. Menos stress, mais saúde, momentos divertidos entre amigos e que acima de tudo, mais consciência do que se come e de como se vive atualmente. Começamos estes nossos Workshops com dois temas diferentes e todos tão úteis e importantes. Vamos conhecer cada um deles? Raw Cakes para o Natal | 3 Dez, Sábado 18h - 20h Por aqui somos fãs de tudo o que seja prático e fácil de confeccionar. E por aí? Quando conhecemos os "Raw Cakes" ficamos viciados e todas as semanas lá se faz um por casa. A sorte é que fazemos sem culpa! Ai, lá se vai a dieta. 🤤. Os Raw Cakes que propomos são sem farinhas adicionadas e sem açúcares mas saborosos como só eles sabem ser. Inconfundíveis! Nesta Happy Hour "Afinal, Sou Chef!" a querida Chef Joana Simões vai partilhar, com os participantes, opções vegan de raw cakes para a ceia de Natal. Vais resistir? Eu já marquei o meu lugar. 🤭 Este workshop terá a duração de duas horas e um valor de 25€ por Participante. Vagas limitadas. Consumo Consciente | 10 Dez, Sábado 18h-20h Ana Milhazes, autora do livro Vida Lixo Zero e mentora para uma vida mais leve, sustentável e feliz, partilhará connosco a importância de optarmos por um consumo mais consciente. Em época de Natal, em que o desperdício e o consumismo exacerbado tomam conta do nosso dia-a-dia, sentimos que a partilha e experiência da Ana, ajudará todos os nossos vizinhos a optar por escolhas mais conscientes e livres do primeiro impulso. 😄 Aposto que vão gostar tanto dela como nós gostamos. Esta Happy Hour será gratuita sendo apenas necessário a pré-inscrição para gerirmos a capacidade do espaço. Pré Inscrições: Para efetuares a tua pré-inscrição é muito simples, basta preencher o formulário deste link e aguardar a nossa confirmação de vaga para efectivares a inscrição com o pagamento do valor correspondente. Alguma dúvida que tenhas, estamos sempre disponíveis no nosso Espaço da Foz do Douro, na Rua de Diu 231, ou pelo telefone +351 938 043 343. Podem ainda juntar-te a nós no nosso grupo do whatsapp dos Vizinhos do Mercado, mesmo que não consigam estar presentes em nenhum workshop. Vemos-nos em breve! D'a vossa Esperança.
- 2ª sem carne | Rolos Vietnamitas (Wrap Crus)
Tempo: 13 minutos | Doses: 8 Dezembro está mesmo ai à porta, e com eles os jantares de Natal que mal conseguimos encaixar na agenda: o jantar da empresa, dos amigos do liceu, da faculdade, o jantar da malta do ginásio, dos filhos… ufa, haja tempo. E com jantar atrás de jantar, vai saber bem uma coisa mais leve aqui e ali. E por isso partilhamos com vocês os rolos vietnamitas. Ingredientes: 8 folhas de arroz Água 1 pepino 1 pimento Vermelho 2 cenouras 1 abacate Maduro Especiarias a gosto 1 beterraba 8 folhas de alface Molho a gosto Para o molho: Cebolinha Coentros Tahine Sumo de limão 3 c. sopa água 2 c. sopa tamari Modo de preparação: Cortamos os legumes em tiras compridas e num parto à parte hidratamos a folha de arroz (explicamos a seguir como o fazer). Agora, recheamos a folha com os vegetais escolhidos e depois dobramos: primeiro as duas extremidades laterais e enrolamos a extremidade mais próximas até ao final em forma de rolo. Para o molho dissolvemos o tahine com o sumo de limão, juntamos o tamari e a água e misturamos, no final adicionamos os coentros e a cebolinha. No final é deliciarem-se com esta maravilha. Para hidratar a folha de arroz: aquecemos a água sem a deixar ferver. Num prato raso e grande, colocamos a folha de arroz e água suficiente para cobrir a mesma. Receita adaptada de Made by Choices.
- Fast fashion não está na moda
Se ainda não ouviram falar em fast fashion andam muito desatentos, porque está - literalmente - em todas as montras. Bom, fast fashion é um modelo de produção do setor têxtil que tende a replicar tendências da moda em maior quantidade, com menor qualidade e com grande rapidez. O que, quase inevitavelmente, leva a um descarte enorme das roupas pois as mesmas para além do objetivo fashionista de durar apenas uma estação ou coleção (sem falar das micro tendências que levam a coleções ainda mais velozes), são de baixa qualidade e acabam por estragar com rapidez. Atualmente, o descarte de têxtil representa um dos maiores valores ao nível do desperdício mundial. E, acrescenta-se a isto as condições precárias que encontramos nos trabalhadores dos fornecedores de marcas fast fashion. É algo matemático: ainda que com menor qualidade, é impossível manter um equilíbrio entre rapidez e baixo preço sem que algo seja ignorado e, neste caso, passa por serem os direitos ou condições dos colaboradores. Mas isto seria um tema para toda uma outra conversa. Mas então, escolher não seguir o fast fashion significa não ter estilo? Olhem, vizinhos, eu cá raramente compro em lojas desse tipo e posso dizer que não só tenho estilo como as minhas amigas passam a vida a elogiar os meus outfits. Isto porque acabo sempre por escolher peças atemporais, de qualidade mais elevada e que se adaptam totalmente a mim e à imagem que decido passar. E como faço isto? Como tudo na minha vida, de modo simples: recorrendo a roupas em segunda mão que prezam sempre por um preço mais acessível e bastante competitivo com as lojas comuns mais conhecidas, optando por marcas de slow fashion - que são totalmente o contrário das já faladas, ou seja, optam por produções únicas, com coleções mais pequenas e com muito mais qualidade - e um segredo que tenho sempre comigo que é ir roubando roupa do guarda fatos da minha mãe. O slow fashion acaba por envolver estas opções que vos apresento e costumo recorrer muito à internet para encontrar as melhores alternativas e valores. Ainda para mais quando tempos aplicações à nossa disposição que nos facilitam a vida, da Vinted ao OLX, até aquele grupo do Facebook para trocar roupas de crianças, ou os swaps markets que invadiram o online e offline... o que não falta são opções maravilhosas onde econtrar aquele outfit para arrasarmos no trabalho, no ginásio, no casamento dos amigos ou até numa festa temática. P.S.: se encontrarem uma loja cheia de coisas giras, não se esqueçam da vossa amiga Esperança. Abraço da Vossa, Esperança
- Medida certa na hora de comprar
É inegável a correria em que o mundo está. Por mais adeptos do slowliving que possamos ser, o que é facto é que à nossa volta o mundo gira como nunca antes. E com isso a nossa qualidade de vida sofre, e a nossa alimentação leva por tabela. Já não é segredo que somos fãs das refeições planeadas, que adoramos cozinhar para a semana toda e deixar tudo preparado, não só para poupar tempo como também para evitar o máximo de desperdício. Mas como pode isto ser ainda mais sustentável para todos? Fácil: saber as medidas certas que devemos comprar. Vamos começar pelo facto de que um prato deve ser o mais completo possível: ter proteínas, carboidratos e uma variedade de folhas e legumes. As proteínas não precisam de ser sempre animais, podemos optar por um prato mais vegetariano, os carboidratos preferencialmente não refinados e os legumes sempre frescos e biológicos. E como usamos a matemática a nosso favor? Simples: 50% do prato com muitas verduras e legumes, os outros 50% devem-se repartir entre as proteínas e carboidratos. Façam do prato uma obra de arte cheio de variedades e cor… Ah, mas atenção ao tamanho do prato, não vale exagerar. Mas dizem vocês: “Esperança, eu não ando com um medidor atrás... Na hora de comprar a granel, como sei as quantidades que preciso?” A técnica milenar do “a olho” não está desenvolvida em todos nós da mesma maneira, por isso, há que ter sempre uma mão à mão. Eu explico: a nossa mão serve de medida para organizar estes pratos na medida certa. Vamos então ao segredo mais bem guardado da cozinha. Para a proteína animal basta a palma da mão, um pouco mais se for peixe branco. Já os legumes, não tenham medo, duas mãos inteiras abertas fica bem no vosso prato. Para os carboidratos, da massa ao arroz, um punho fechado e outro para o grão e para o feijão. Para as sobremesas… dois palmos de distância. Brincadeira! Para a fruta basta uma peça por refeição, mesmo nos lanches. Para a fruta pequena, a mão em concha é a quantidade ideal. Gorduras e açucares é uma pontinha do dedo (se for do dedo mindinho, ainda melhor), dois dedos de queijo e uma mão em concha para frutos secos. Não há nada que enganar. E na hora das compras no Mercado Orgânico, a nossa equipa está sempre disponível para vos ajudar a comprar nas medidas certas. Lembro que não existem quantidades mínimas nem máximas no momento da compra. Levam exatamente as quantidades que precisam para a semana para evitar o desperdicio! Deixo o desafio de trazerem os vossos medidores caseiros para na hora de comprar levarem as quantidades certas. P.S.: estas métricas são meros guias para uma alimentação saudável e sem desperdício. Os grandes jantares entre amigos e as almoçaradas de domingo são sempre bem-vindos. E se sobrar comida, distribui-se uma caixinha com comida por cada amigo ou guarda-se no congelador para quando estivermos sem tempo. Da vossa, Esperança
- 2ª sem carne | Buddha Bowl de Grão de Bico com Cúrcuma
Tempo: 45 minutos | Doses: 4 Depois da nossa Joana Simões dar um show nas Buddha Bowls, já ninguém erra nas receitas. E por isso hoje fazemos o grão de bico brilhar nestas tigelas maravilhosas. Ingredientes: Para os vegetais assados: 1 beterraba média 1 batata-doce média 2 colheres de sopa de azeite 1/4 colher de chá de sal marinho Para a salada 4 chávenas de couve 1 chávena de quinoa cozida 1 chávena de grão de bico com cúrcuma 2 laranjas médias 1 chávena média de Romã Arils (sementes) 1 abacate 1 chávena de broto de feijão 1/2 chávena de nozes Para o molho de tahine de limão: 2 colheres de sopa de tahine de gergelim 1 colher de sumo de limão 1 colher de água raspas de limão Sal marinho q.b. Modo de preparação: Começamos por aquecer o forno a 200º, depois misturamos a beterraba e a batata doce com o azeite e o sal. Depois é colocar numa assadeira e levar no forno por 15 minutos até ficar macio. Para a salada: Picamos a couve, a laranja, o abacate e as nozes, juntamente com a romã, a quinoa e o grão de bico (se não for para consumir no imediato, reservem em separado). Para o molho: Num recipiente, misturem o tahini, o sumo de limão, a água e as raspas de limão (opcionalmente podem temperar com sal). E se precisarem de ajustar a consistência, juntem um pouco mais de tahini ou água. Na hora de servir basta colocar todos os elementos distribuídos nas tigelas começando pela salada e depois os vegetais assados, no final regar com o molho e devorar. P.S.: Para quem perdeu o workshop da Chef Joana Simões, podem espreitar o nosso calendário de workshops no nosso site. Receita adaptada de The Kitchen Girl.
- 2ª sem carne | Bolonhesa de Lentilhas
Tempo: 25 minutos | Doses: 6 O meu coração até ferve com esta receita, se eu tivesse que comer o mesmo prato para sempre era bolonhesa de tudo e mais alguma coisa. Se são como eu, então adicionem esta página aos vossos favoritos. Ingredientes: 300g de esparguete 2 chávenas de lentilhas coral 400g de molho de tomate caseiro 2 colher de sopa de polpa de tomate 3 chávenas de água 1 colher de sopa de orégãos 1/2 colher de sopa de manjericão 1 colher de sopa de paprika doce Q.b. sal Q.b. pimenta Queijo ralado para servir Modo de preparação: Começamos por cozer o esparguete do modo habitual enquanto, numa panela ao lado e em lume branco deixamos o molho de tomate caseiro, a polpa, as especiarias e o sal a cozinhar um pouco. Adicionar as lentilhas neste molho e envolvê-las muito bem. Acrescenta um bocadinho de água e deixa cozinhar cerca de 15 minutos. Agora é só servir por cima do esparguete e abusar no queijo ralado. Que de-lí-cia, palavra de Esperança. Quero ver fotos desses mestres da culinária em ação, identifiquem-nos nessas obras da cozinha. Receita adaptada de Criar. Comer. Crescer
- Netflix and food, yeees.
Não estamos a falar em comer à frente à televisão, sabemos que não é saudável muito embora saiba bem de vez em quando. O que vos trazemos são documentários a não perder sobre comida (na Netflix e não só) para celebrarem o dia de hoje dentro do tema. Agarrem as pipocas e dêem play. P.S.: Alguns destes documentários não são para estômagos sensíveis. Food Inc. Uma crítica à indústria pecuária que não olha a meios para atingir a fins, este documentário nomeado ao Óscar em 2010, dá-nos o backstage do que realmente é a cultura do fast-food, os impactos da alimentação no nosso corpo e a alta produção a qualquer custo. Tudo isto em função do dinheiro. Disponível aqui. Fed Up Obesidade e indústria alimentar são os pontos chave deste título: do consumo excessivo de açúcar à disponibilidade e iminência dos alimentos processados, que posição ocupam os governos? Há de facto alguma tentativa socioeconómicas para melhorar a saúde dos consumidores? Uma abordagem crítica sobre esta problemática disponível no YouTube. GMO OMG: Geneticamente Modificados A polémica não é nova e este filme retrata exatamente essa preocupação: qual o impacto dos alimentos trangénicos no nosso organismo? E no meio ambiente? Jeremy Seifert (produtor) dirige a critica vai para as grandes corporações, acusando-as de alterarem os códigos genéticos dos alimentos e colocarem a saúde populacional no limbo. A ver aqui. Cowspiracy Se ainda não viram este documentário ainda estão bem a tempo. Com a assinatura de Leonardo Di Caprio, o filme aborda a agropecuária como a maior culpada dos problemas ambientais que enfrentamos. Desmatamento, poluição, efeito de estufa... que percentagem de cumplicidade tomamos nesta causa? A não perder na Netflix. The Game Changers Atletas que procuram a alimentação perfeita em busca do desempenho exemplar. Será que conseguem? Será que a proteína animal é de facto essencial? Ou será que conseguimos totalmente adaptar a nossa alimentação e ser atletas de alta competição? Está na Netflix à vossa espera. What the Health Controverso e revoltante, este documentário mostra a relação multimilionária entre a indústria farmacêutica e a agropecuária. Um dos documentários mais assustadores que mostra como o consumo de produtos de origem animal podem ter um impacto negativo na nossa saúde. Já viram algum destes documentários? E quais é que acrescentavam como a não perder?
- Papas de Aveia para todos os gostos
As papas de aveia são uma excelente opção para começar o dia de forma saudável! Aqui tens todas as sugestões de como as preparar e o que juntar para ficarem mais deliciosas. Confeção: 10 minutes Doses : 1 dose Ingredientes 1/2 chávena Flocos de aveia pequenos 1 chávena Leite vegetal ou água 1 colher de chá Sementes de chia Raspas de limão Preparação Coloca a aveia e as sementes de chia com o leite vegetal num tacho. Deixa ferver e baixa o lume. Vai mexendo regularmente. Acrescenta as raspas de limão e cozinha durante cerca de 8 minutos, até estar cozinhado. Junta os toppings que mais gostares! Sugestões de Toppings Banana, canela e manteiga de amêndoa. Frutos vermelhos e lascas de coco. Dióspiro e amêndoas Banana, romã e frutos secos Maçã, canela e nozes Para os mais gulosos: acrescentar um quadrado de chocolate enquanto estão quentes e deixar derreter. Fonte: https://www.anitahealthy.com/papas-de-aveia/
- Cuidado pessoal sustentável is the new green
Hello, vizinhos. Hoje trago um daqueles temas chatos mas que nós adoramos descomplicar: cuidado pessoal e o seu impacto ambiental. Pois é, sabiam que os produtos de higiene são os que maiores números alcançam no que toca ao descarte doméstico? Desde disco desmaquilhantes, a garrafas de shampoo, produtos de higiene feminina, lâminas descartáveis, escovas de dentes… enfiam poderia continuar por mais uns quantos parágrafos. Mas vamos ao que interessa... Se por um lado é na casa de banho que encontramos o maior desperdício, também é na casa de banho que fica super fácil mudar as coisas. Mas por onde começar, perguntam vocês aqui à Esperança. Discos Desmaquilhantes Eu, pessoalmente, foi por este produto que comecei. Primeiro porque os achava sem graça, com uma embalagem aborrecida e nunca sabia onde os guardar. Segundo porque a minha avó, que ainda tem umas mãos de fada para a costura, ofereceu-se para me fazer uns discos desmaquilhantes de uma antiga camisola e pasmem-se: adoro-os. Levo-os para todo o lado, viagens, casas de amigos, no carro para uma viagem mais longa e servem para tudo. Para além que são super fáceis de lavar e sacam num instante. Para quem tem o dom da costura, olhem que são uma boa prenda de Natal para as amigas. E para quem não tem, podem sempre namorar estes discos maravilhosos do Mercado Orgânico. Escovas de Dentes Depois foram as escovas de dentes. Estava farta de ter sempre escovas aborrecidas e que precisassem de reposição em tão pouco tempo o que gera imenso plástico descartado. Foi então que uma amiga me ofereceu as nossas primeiras escovas de bamboo. Na altura mal se falava nisso, mas ela lembrou-se logo de mim quando as viu. E eu, claro está, delirei. Hoje em dia não vivo sem elas e quando preciso de as renovar, só apenas a cabeça é descartada, o cabo há sempre um par de plantas em casa da minha mãe a precisar de apoio. E agora ela até me pergunta se não lhe posso trazer mais escovas do Mercado que as dela já estão a precisar de mudar. Giletes E se acham que acabava por aqui estão enganadíssimas. O marido começou a utilizar uma gilete incrível, em que só troca a lâmina e com zero plástico. Aqui há dias confessou-me que sempre que fazia a barba em casa, era como se tivesse vindo do barbeiro. Ainda não temos pelo mercado, mas gostavam de ver lá? Que marcas recomendam? Cuidado Capilar O mais difícil foi de facto os shampoos e condicionadores sólidos. E aqui não vos vou mentir: encontrar o nosso shampoo sólido existe paciência e adaptação, nem todos os cabelos se vão adaptar logo e nem todos os cabelos vão gostar do primeiro shampoo que experimentarem. Dá quase vontade de desistir, mas depois olho para o contentor da reciclagem do plástico e está cada vez mais leve… então vamos lá experimentar mais um. Ah, a pessoa mais fácil de convencer foi o meu marido que ainda hoje acha que shampoos e sabonetes são todos iguais. A nossa secção de shampoos é incrível e se precisarem de ajuda a escolher podem sempre mandar mensagem no nosso grupo de whatsapp, há sempre um vizinho que sabe o que dizer. Produtos Menstruais E a última fase, foi convencer as mais novas a experimentarem produtos menstruais diferentes. Entre os pensos reutilizáveis, as cuecas menstruais ou o copo menstrual, a mais velha escolheu o último e diz que lhe dá uma liberdade durante o dia como nunca antes, e a mais nova optou pelas cuecas menstruais, diz ela que são a coisa mais simples do mundo e adora os padrões divertidos da mesma. Mas atenção, mais difícil que mudar o mundo é convencer um adolescente a experimentar coisas novas escolhidas pelos pais. Se conseguirem a missão sem um "ai mãe que chata", por favor ensinem-me. Os próximos passos já estão anotados: maquilhagem, skincare e desodorizantes. Vamos ver como corre, mas estejam atentos que vou partilhar tu-do por aqui. Afinal esta coisa da sustentabilidade não é algo mega aborrecido, só precisamos de ser criativos. Acho que nem preciso de falar de fechar a água enquanto lavamos os dentes, ou recolher a água do banho enquanto aquece porque se eu não fizesse isso desde que decidi mudar de vida, nem me chamaria Esperança. Até à próxima, Esperança.
- Produtos ECO: mais caros ou menos valorizados?
Olá, vizinhos! Hoje trazemos um tema que, muitas vezes, vemos usado como argumento para o facto de as pessoas não optarem por uma vida, ou por produtos, mais sustentáveis: o facto de os mesmos serem mais caros. Maaaaas, será isto mesmo verdade? Vamos, para já, deixar a questão da procura de mercado de parte, e focar-nos exatamente no que encarece um produto sustentável. Primeiro, vamos entender dois conceitos do nosso dicionário sustentável: produto sustentável e produto eco-friendly e que geralmente não temos um sem o outro. Um produto sustentável é algo que é feito para que tenha melhor qualidade, mais durabilidade e mais saudável para nós e para o ambiente. Já o produto eco-friendly, é complementar ao primeiro uma vez que opta por materiais mais sustentáveis, muitas vezes livres de agrotóxicos e pesticidas, que tem em consideração a água e energia utilizada. Depois vamos pensar no seguinte: quantas empresas conhecem que fabricam produtos deste tipo? E dessas empresas, quantas produzem em fábricas de dimensões equiparadas a produtos não sustentáveis? Isto porque a produção é acompanhada do início ao fim para que não haja desperdícios, e daí um maior investimento nestes fatores e não em grandes instalações. A questão então que deixamos é: estamos a olhar para o sustentável como algo caro ou não estamos a ver no consumismo o padrão de repetição? O exemplo para que possam perceber esta questão que deixo é simples: ao fim de 365 dias sai mais caro comprar uma garrafa de água por dia do que uma garrafa reutilizável. Ou seja, imaginem que o preço de uma garrafa de água de supermercado, de plástico e que irá para o lixo após consumo tem o preço de 0,30€, ao final de um ano vocês terão gasto cerca de 109€ para se manter hidratados, já para não falar do lixo que se gera (plásticos que demoram anos para se decompor). Agora, se investirem numa garrafa reutilizável isotérmica que está na média dos 30€, no final de um ano terão apenas gasto esses 30€ uma vez que a poderão encher em diversos locais. E quem diz garrafas de água diz escovas de dentes, pensos menstruais, palhinhas, detergentes, lenços, shampoos e qualquer outro produto com plástico e embalagem de utilização única. E é disso mesmo que um produto sustentável se trata: investimento. Por mais que seja mais caro, é necessário pensar que não é para ser descartado ou utilizado meia dúzia de vezes, é sim um produto que pode durar anos. Na roupa temos exatamente a mesma questão, não podemos olhar para a moda sustentável como algo que foi criado em algumas horas, mas sim em algo que requer algumas etapas antes de termos um produto final de qualidade. Desde a transformação do plástico ou de alguma matéria prima mais sustentável, até à maneira como é idealizado para ser atemporal, uma peça de roupa pensada não é uma peça de roupa descartada em alguns meses. Por isso deixamos o desafio para quando forem às compras pensem se estão a fazer um investimento ou se estão a contribuir com mais um descartável. Claro que não podíamos deixar uma das regras de ouro do mercado económico: o preço de um produto é proporcional à sua taxa de procura. No fundo, no fundo, o desconto está no valorizar, certo? Valorizar os pequenos fornecedores, os mercados a granel, as pessoas que metem a mão na massa e investem em produtos de alta qualidade, valorizar para onde vai o nosso dinheiro e valorizar que são estas pequenas coisas que podem tornar o mundo um bocadinho melhor… investimento a investimento. Abraço da vossa Esperança.











